4 de maio de 2012

Bem-aventurado o que espera...


Esperar pode parecer uma coisa fácil, mas é uma das disposições de espírito que o soldado cristão só aprende após ter anos de ensino. Para o guerreiro de Deus, amarcha e a marcha acerelarada são muito mais fáceis do que ficar parado.
Há horas de perplexidade, em que o espírito mais pronto, mais desejoso de servir ao Senhor, não sabe que direção tomar. O que fazer então? Agitar-se em desespero? Voltar atrás covardemente, tomar a direita em temor, avançar presunçosamente?
Não, simplesmente esperar. Esperar em oração, todavia. Clame ao Senhor e coloque o caso perante Ele; conte-lhe a dificuldade e clame por sua promessa de auxílio.
Esperar com fé. Expresse a sua firme confiança nele. Creia que, embora ele o conserve esperando até a meia-noite, virá, contudo, no tempo certo; a visão virá, e não tardará.
Esperar em quieta paciência. Não murmure contra a fonte aparente da adversidade, como fizeram os filhos de Israel contra Moisés. Aceite o caso como é, e ponha-o exatamente assim na mão do Deus do conserto – simplesmente, de todo o coração e sem a interferência da sua vontade – dizendo: “Agora, Senhor, não se faça a minha vontade, mas a Tua. Eu não sei o que fazer; estou num ponto extremo; mas esperarei até que Tu abras as águas ou afastes os meus inimigos. Esperarei, ainda que me faças esperar muitos dias, pois meu coração está firmado só em Ti, ó Deus, e meu espírito espera por Ti, na plena convicção de que ainda serás o meu gozo e a minha salvação, o meu refúgio e a minha torre forte.”
Deus os abençoe

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